De novo desfio nos dedos
o fio do tempo.
que tanto se me contém
em todos os séculos desfiados;
não acaba, não acaba,
desenrolando sempre,
já antes da palavra começado
já depois do silêncio continuado.
Abrem-se os chakras
e renasce o brilho.
Olhar que se abre,
sentido que se revela.
Uma vez mais
nada mais fiz
do que ser instrumento
do Supremo Poder.
Sempre nada mais
do que tanto.